* Com informações inéditas nos EUA e Brasil - CONTÊM SPOILERS DE SECRET EMPIRE
O grande evento da Marvel em 2017 é Secret Empire, em que o Capitão América "Hidra" executa seus planos de dominação mundial. Este evento acabou de ser discutido em um painel da SDCC, cujos destaques mostraremos a seguir.
Estavam presentes o escritor de Secret Empire, Nick Spencer, o escritor de Secret Warriors, Matthew Rosemberg, a equipe criativa de Champions, o escritor Mark Waid e o desenhista Humberto Ramos e a editora-assistente Alanna Smith. O editor Nick Lowe foi o moderador do painel.
Lowe relembrou que Secret Empire #7 estará à venda na semana que vem. Spencer acrescentou que é ali que poderá se concretizar a visão que Ulysses teve em Civil War II em que Miles Morales mataria o Capitão América.
Lowe disse que, em todos os seus anos na Marvel, os escritores nunca foram obrigados a "esticar" suas histórias por razões comerciais, mas apenas quando a história assim o exigia. Em seguida, Spencer disse que estava muito agradecido à Casa as Ideias por ter permitido que ele fizesse o mesmo.
Foram discutidas interligações da saga com os títulos de Champions, Avengers, Amazing Spider-Man, Deadpool, U. S. Avengers, Doctor Strange e The Mighty Captain Marvel, Podemos destacar aqui eventos cruciais como a tomada das Indústrias Parker pelo Octopus Superior e a morte de Phil Coulson pelas mãos de Deadpool.
Um importante anúncio foi feito: Mark Waid estará de volta no título do Capitão America repetindo a vitoriosa parceria com o desenhista Chris Samnee, com quem trabalhou em Demolidor. A equipe criativa estreia na edição #695, que sairá em novembro. Waid deixou claro que se trata de Steve Rogers. Será uma espécie de "road trip", em que Steve percorrerá o país e examinará as consequências de suas atitudes em Secret Empire na perspectiva do povo americano. "Será o Steve Rogers que conhecemos e amamos", disse o escritor.
Um fã perguntou se os eventos sociais e políticos da "vida real" afetaram Secret Empire de alguma maneira. Spencer respondeu: "Eu queria fazer uma história que fosse a respeito de verdades universais - o que acontece quando você não questiona a autoridade, direitos individuais versus o coletivo e até que ponto podemos chegar em nome da segurança e do conforto."
Rosemberg acrescentou que tem ouvido de muitas pessoas que o trabalho deles é "partidário": "Eu acho que é exatamente o oposto. É sobre pessoas que lutam para seguir em frente e dialogar umas com as outras, que é algo que tem se perdido nos dias de hoje.
Lowe mencionou que a Marvel não segue necessariamente uma inclinação política específica, mas sempre se posiciona "diante dos valentões".
Mais detalhes vocês podem encontrar aqui.
C@rlos
