Que o novo filme do Thor contará com a presença do Hulk todos já sabem, mas como se dará essa interação entre os dois personagens? De acordo com as fontes do JoBlo.com, a trama de Thor: Ragnarok mesclará eventos dos quadrinhos do Deus do Trovão com a já clássica saga Planeta Hulk, escrita por Greg Pak.
Ainda segundo o site, em meio a sua busca por uma "arma suprema" para salvar o Universo, Thor irá parar num planeta onde lutas de gladiadores são comandadas pelo Grão Mestre, que será interpretado por Jeff Goldblum. Para completar todo o clima similar a Planeta Hulk, o alter ego de Bruce Banner usará a mesma armadura de gladiador dos quadrinhos. Ainda não se sabe como Thor e Hulk irão parar nesse planeta.
O JoBlo ainda afirma que, durante sua estadia no "Planeta Hulk", Thor será visto com um visual diferente, usando armaduras típicas de gladiadores daquele planeta e com a cabeça raspada (!!). Valquíria, que será interpretada por Tessa Thompson, poderá ter também no filme um visual diferente dos quadrinhos. Ao que tudo indica, ela será retratada com mais pinturas de guerra e menos armaduras asgardianas.
Se por questões contratuais da Marvel com a Universal não dá pra fazer um filme solo do Hulk baseado em Planeta Hulk, que bom que veremos ao menos alguns elementos dessa saga no filme do Thor. Sobre a tal "arma suprema" que o Thor procura, muitos já apostam que se trate de uma das Joias do Infinito, o que já daria uma boa ligação para o próximo filme dos Vingadores.
Bom, ainda é cedo para termos certeza sobre tantos rumores, mas vale lembrar que JoBlo quase sempre acerta quando o assunto é filme da Marvel Studios...
O terceiro encadernado do Cavaleiro da Lua em sua mais nova fase chegou em bancas e quem comanda essa rodada é ninguém menos que o roteirista Cullen Bunn, escritor das histórias solos do Magneto, e que vem acompanhado dos desenhistas Ron Ackins, Steve Sanders e German Peralta.
Diferente do que fez Brian Wood, Bunn preferiu voltar as pequenas histórias fechadas por edição, uma decisão muito acertada na minha visão e que segue mais de perto a ideia que Warren Ellis quis dar ao personagem em seu tempo. Ele volta boa parte as questões sobrenaturais, retoma a missão de "Protetor dos Viajantes" e deixa ainda mais dúvidas sobre a interferência do Konshu nas ações do herói.
Em "Pegadas", o Cavaleiro da Lua deve atender um pedido do Konshu e resolver os problemas de alguns espíritos fragmentados que requisitaram auxílio. Mesmo a contragosto, Spector deve atender também esses "caminhantes noturnos" e uma trilha de pegadas de sangue o leva a um matadouro abandonado que serve agora de galpão para um grupo de malfeitores que "capturam" os fantasmas e essências de morte dali para usarem como armas.
Já em "Favores de Deuses Antigos", Konshu atende aos pedidos de ajuda de Anúbis e direciona seu avatar para livrar um grupo de cães de seu dono ambicioso. Os animais estavam sendo treinados para apenas atacar os ricos e já estavam se tornando um caso de polícia. O Senhor da Lua também deve proteger os cães, que também são Viajantes da noite para ele.
Na história "Bicho Papão", Da Lua vai contraria as ordens de Konshu para abater um mal sobrenatural que vem atacando crianças durante a madrugada - O Bicho-Papão que vive embaixo das camas. Konshu se irrita com a desobediência de Marc e temporariamente retira seus dons. Spector mostra que pode resolver tudo sozinho com o velho aprendizado dos tempos de mercenário, mas depois de abatido o tal mostro descobre que ele também tinha adoração por Konshu.
Na história denominada de "Anjos", Spector usa seu Asa-Lua para atacar um grupo de vilões com planadores turbinados que estão sequestrando pessoas na rua. Após um confronto acirrado nos céus, o Cavaleiro da Lua descobre que os vilões estavam levando os sequestrados para uma espécie de "deus" planador já falecido que os bandidos adoravam. De certo modo, Spector acaba vendo que não há muita diferença entre o que ele e os tais planadores faziam.
Por fim, a quinta e última história desse encadernado e do volume se chama "Dualidade". O leitor é apresentado a um grupo que supostamente ajuda pessoas pobres e sem teto. Mas adentrando a fundo a oganização, descobrimos que eles se aproveitam de boa parte deles para ganhar dinheiro. Já os demais servem de oferenda e sacrifício ao deus... Konshu. O Sr. Da Lua está lá mais uma vez para impedir aquela profanação e descobre até mesmo uma outra pessoa, uma mulher, que se considera avatar como ele. Segundo a vilã, Konshu age como a Lua, tem suas fases. Para uns aparece como Protetor dos viajantes, para outros (como ela) é um caçador deles. Após uns instantes de dúvida, Spector se coloca em ação contra essa outra "face de Konshu".
E assim, concluimos uma excelente trilogia de revistas com o herói. Ressaltando desta vez muito mais que a loucura do personagem, mas focando-se em toda mitologia por trás da sua existência. Assim, com essas histórias, não há como negar que o Cavaleiro da Lua seria uma ótima pedida para um bem-vindo seriado do Netflix. O roteiro está bem aqui e é excelente!
Coveiro
PS: Confira a resenha dos outros dois encadernados aqui e aqui!
Antes das filmagens, sempre vem o storyboard, e é graças a imaginação desses renomados artistas, que criam do nada toda a parte visual de um filme, que temos o extraordinário resultado final nas telas. Confira como foi inicialmente imaginado algumas cenas de Capitão América: Guerra Civil em sua pré-produção com esses concept arts:
Esses aqui estão em baixa resolução e são fotos tiradas direto da página do artbook que está pra sair. Mas não deixa de ser curioso de ver já que tem cenas de lutas com o Homem-Aranha:
Capitão América: Guerra Civil já é o 15° filme mais rentável com bilheteria total e se espera que logo logo ele esteja entre os 10 maiores. Nos EUA está na lista dos 30 mais assistidos e pode chegar em algumas semanas entre as quinze maiores arrecadações de todos os tempos por lá.
Após participar do seriado da Jessica Jones, Luke Cage voltará em 30 de setembro como protagonista da próxima série da Netflix em parceria com a Marvel. Enquanto não temos um trailer oficial divulgado, ficamos com as primeiras fotos do ator Erik LaRay no papel do vilão Willis Stryker, o Diamonback:
Nos quadrinhos, Willis era amigo e parceiro de crimes de Luke Cage. Quando Cage se regenerou e passou para o time do heróis, Willis se tornou um de seus piores inimigos. Segundo informações de pessoas presentes nas filmagens, as fotos acima mostram Willis se passando por um agente carcerário.
* Atenção! Informações de publicação INÉDITA no Brasil!
Steve Rogers voltou a ser o Capitão América, mas isso não significa que as coisas estejam como antes. A edição da quarta-feira passada da revista trouxe uma bombástica revelação que aponta para algo que provavelmente o Bandeiroso escondeu um segredo nesses 25 anos muito bem guardado - ao que tudo nos leva a crer, ele é um Agente da HIDRA. E obviamente, fãs entraram em polvorosa de lá pra cá e recorreram até a antigos e marcantes escritores do personagem para ver o que eles acharam de tudo.
Comecemos por Stan Lee, que esteve numa convenção em Orlando, Florida, neste sábado. "Eu achei uma ideia esperta pra diabo", disse o velhinho para desapontamento dos fãs. "Eu não sei se teria pensando nisso, de ele ser um agente duplo. Mas isso vai fazer você ficar curioso, vai fazer você ler as revistas... eles vão provavelmente fazer até um filme baseado nisso, então não vou culpá-los. É uma boa ideia sim, eu acho meio doida, mas uma boa ideia".
O diretor dos Guardiões da Galáxias, James Gunn, resolveu dar sua opinião e acabou até mesmo sendo atacado por um grupo nas redes sociais depois disso. Apesar de ter dito que não era exatamente um fã desta ideia ser levada ao personagem, criticou a atitude dos fãs de atacar o escritor Nick Spencer e até ameaçá-lo de morte. Em uma das críticas, salientou que pessoas admitindo que tais mudanças arruinaram sua infância, devem rever seus conceitos, acabou sendo questionado pelos fãs sobre desdenhar deles. Ele respondeu abruptamente que também usou quadrinhos como válvula de escape para uma infância dura, mas que não culpa os quadrinhos de hoje por esses problemas de 35 anos atrás.
I don’t necessarily care for the twist. But the bile and the rage is uncalled for. https://t.co/qxNLuLAQkE
O editor da revista, Tom Brevoort, se adiantou ao defender as mudanças do personagem quanto a ter se tornado nazista ou anti-semita. "Nem toda história serve pra todo leitor. Essa situação me surpreende ainda, e não deveria porque eu vi essa coisa duas vezes antes só com o Capitão América. Estamos no aniversário da Guerra Civil. E foi exatamente o que eu vivi quando o Capitão América foi morto 10 anos atrás no final da Guerra Civil. Era 2006, mas a internet não tinha essa presença toda que vemos agora" disse Brevoort.
"Ainda assim, apesar de ter sido esse fator, não é o que temos hoje. Mas as reações que temos aqui, muito dos emails que estou recebendo, poderiam ter sido mandados na época da morte do Capitão. É só cortar a palavra 'morte' por 'Hidra' e basicamente seria a mesma mensagem. É o mesmo sentimento. Mas o que deve se chamar atenção aqui é que esse telefone sem fio que virou a internet transformou o fato do 'Capitão América ser da HIDRA' em 'Capitão América ser Nazista', o que levou a também dizer que 'isso é anti-semitistmo'. E isso é ridículo, se você olhar o quadrinho que lançamos, não tem nada disso lá, de nenhuma forma algo 'anti-semita'", postou ele.
Mas quem se abusou mesmo foi o ex-escritor da série, Ed Brubaker. Ele abandonou os quadrinhos mainstream há quase meia década e foi considerado pelos fãs como uma espécie de salvador da Pátria. Irritado, ele postou no Twitter que "agora estava sendo atacado por lunáticos sobre o Capitão América, uma revista que ele sequer trabalha nela faz cinco anos".
It's nice I'm now getting abuse from lunatics about Captain America, a comic I haven't worked on for over five years.
Mais adiante, Brubaker quis se posicionar melhor sobre o caso e colocou que "Eu adoro revistas de super-heróis e eu até acompanho os personagens, acreditem em mim. E eu amo ver pessoas vestidas de Soldado Invernal e até shipando um possível 'Stucky', mas eu acho que muitos leitores de quadrinhos agem como se fossem forçados a comprar revistas da Marvel e DC, como se fossem um programa de governo ou algo assim. Não é, gente" explicou ele.
"Há muitas revistas onde a arte é feita pelas mesmas pessoas edição a edição, que nunca tem uma edição fill-in ou algum reboot ou retcon. De fato, muitos desses criadores que você amou na Marvel e DC estão fazendo um trabalho ótimo fora dessas companhias", continuou Brubaker e concluiu citando uma série de bons quadrinhos como Southern Bastards, The Goddamned, Wicked + Divine, Saga, Sex Criminals, dentre outros, que "são todas feitas por criadores que tiveram grandes nomes na Marvel e DC, e que agora estão felizes por trabalhar sem o controle dos mesmos. [...] Pessoas vem me perguntar porque eu não volto pra Marvel, assumindo que houve algum grande problema que causou minha saída, mas a verdade é que foi um desgaste lento, me cansando dos grandes eventos intermináveis e dos reboots" encerrou o escritor.
Por fim, vale ressaltar a reação de Nick Spencer na sua conta de Twitter. Basicamente, ele tem se mantido calmo quanto a resposta fervorosa do público e agradecendo toda paixão que os fãs tem pelo personagem. Disse que não dá pra responder 9000 tweets sobre o assunto, mas que está orgulhoso de tudo como as coisas tem andado até agora.
I can't respond to 9000 tweets per second, but if I could, I would say I admire your passion
E você? O que anda achando de todo esse auê nos gibis? Está esperando ver o plot se desenrolar ou passou o feriadão enchendo o saco do Brubaker? De que lado você está?
Já faz algum tempo que a jovem Briar Raleigh acompanha de perto as iniciativas de Magneto em defesa da espécie mutante, chegando ao ponto de influenciá-lo, mas ela tem os seus próprios objetivos, alguns dos quais começarão a ser revelados pelo escritor Cullen Bunn e os desenhistas Javier Fernandez e Gabriel Hernandez Walta em Magneto #13 a #15, publicadas aqui em X-Men Extra #25 a #27 pela Panini.
Briar se dirige, desacompanhada, até uma espécie de feira em que são vendidos itens estranhos como gravações em vídeo de ataques de Magneto contra a humanidade, inclusive o que a vitimou tempos atrás e a deixou com uma órtese na perna, algo que ele aparentemente ignora. Outros presentes no local têm o estranho fetiche de compararem histórias e cicatrizes, verdadeiras ou não, que envolvem outros ataques de Magneto. O assunto termina abruptamente com a chegada de uma equipe da SHIELD (Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão) liderada pela Agente Haines, que se dirige a Briar e lhe pergunta onde está Magneto.
A resposta se encontra na ilha de Genosha, aonde Magneto está desde sua epifania. Um esquadrão da SHIELD liderado pela Agente Haines vem rapidamente a seu encontro. Magneto toma mais uma dose de MGH para recarregar seus poderes e responde à ofensiva de maneira brutal. Ele questiona duramente a Agente Haines sobre aonde a SHIELD se encontrava quando os Sentinelas devastaram a ilha anos atrás ou quando o Caveira Vermelha a transformou num campo de extermínio mutante mais recentemente. A pergunta fica sem resposta, mas outras interrogações povoam sua mente. Em seguida, de maneira surpreendente e com o combate praticamente decidido a seu favor, Magneto se rende.
O mutante é aprisionado com um par de algemas inibidoras de poderes e levado para uma cela em um aeroporta-aviões da SHIELD. Ele se lembra de quando alertou Charles Xavier anos atrás de que seu detector de mutantes, Cérebro, poderia ser usado contra seu próprio povo. Em seguida, ele se livra das algemas e escapa de sua prisão.
Enquanto isso, Briar Raleigh conversa tranquilamente com a Agente Haines na ponte de comando sobre seu papel de informante da SHIELD, que não despertou nenhuma suspeita de Magneto até agora. De repente, um alarme dispara acusando a fuga do mutante, que se esgueira pelo interior da nave em direção ao servidor central e percebe, sem estar exatamente surpreso, que a SHIELD tem a sua própria versão do Cérebro. Magneto não perde tempo e conecta um "pen drive" com um vírus capaz de apagar tudo o que há sobre a espécie mutante nos bancos de dados da organização. Ele até poderia se retirar agora, mas não resiste à tentação de deixar uma mensagem bem clara.
Magneto não ignora que existe uma simpatizante dos mutantes cooptada por Xavier na SHIELD, a Agente Rodriguez, responsável por soltar as algemas que o aprisionavam. Ela se reporta a Haines, fingindo não saber de nada e a conversa é interrompida pela chegada dos Carrascos, que Magneto reprogramou a seu serviço.
O ataque deles é implacável. Durante a confusão, Magneto "resgata" Briar, que mal disfarça a surpresa, mas se recompõe rapidamente. Ambos se dirigem para fora, bem a tempo de Magneto salvar a vida de Haines, que estava prestes a ser estripada pelo clone de Dentes de Sabre. Magneto se livra dele atirando-o em um exaustor da nave e a Agente Rodriguez ampara sua chefe e exige a rendição do mutante, cumprindo bem seu papel de "agente dupla". Magneto nega o pedido e dá um recado a Haines: "deixe Genosha comigo, se ousar cruzar minhas fronteiras novamente, o prejuízo será infinitamente pior".
Esse título "solo" de Magneto mantêm sua consistência de apresentar boas histórias. Não é uma trama propriamente complexa mas, aos poucos, vários elementos são acrescentados e reapresentados de maneira surpreendente, e isso é muito bom para manter o interesse do leitor. Já devo ter mencionado antes, mas gosto de como Cullen Bunn entende as motivações de Magneto e sabe explorar muito bem a contradição entre o que ele quer realizar, até certo ponto louvável e a crueza de suas ações.
Não ficou claro para mim onde Magneto conseguiu um vírus capaz de inutilizar o banco de dados da SHIELD: se já estava no mesmo dispositivo utilizado antes com o nome de todos os mutantes assassinados de seu memorial ou se estava no que Briar lhe deu como gesto de "boa vontade" quando se conheceram. Ficou algo meio "jogado" na história, na minha opinião.
Os desenhos e narrativas de Javier Fernandez e Gabriel Hernandez Walta estavam muito bons como sempre, com a ótima colorização de Dan Brown e Jordie Bellaire. Felizmente, o revezamento de todos esses artistas não comprometem a "identidade visual" do título. A capa variante feita por John Cassaday para a edição #15 do título, que pode ser vista logo acima, ficou sensacional.
Quando começou com números relativamente altos na quinta e sexta-feira de estreia, os analistas cogitavam um número de pelo menos 80 milhões de dólares no final deste fim de semana. Mas X-Men: Apocalipse acabou provavelmente sendo atingido pelos maus reviews que recebeu e fechou o mercado americano neste domingo com 65 milhões estimados. Como se trata do Memorial Day amanhã, acredita-se que termine com ao menos 78 milhões.
Internacionalmente, a coisa ajuda a recuperar um pouco as baixas cifras. O filme arrecadou lá fora até agora 185,8 milhões, totalizando 250 milhões. Não dá pra dizer que seja uma queda marcante para o que se tinha inicialmente esperado. Afinal, o estúdio cogitava sair pelo menos desses quatro dias com 100 milhões no total (como aconteceu no passado em Dias de um Futuro Esquecido). Vamos esperar que a estreia na China na próxima semana e no Japão em Agosto ajude mais nesses números. As melhores projeções até agora torcem para o filme tentar passar os 500 milhões até o final (ou pelo menos chegar a 170 milhões no mercado americano).
Com 362,8 milhões de dólares arrecadados nos Estados Unidos, o surpreendente filme do Deadpool vinha se mantendo como a maior bilheteria de 2016 nos cinemas americanos. Agora, segundo o Box Office Mojo, Capitão América: Guerra Civil acaba de tomar a liderança do Mercenário Tagarela ao arrecadar até o momento 372,6 milhões somente na terra do Tio Sam. Vale lembrar que no mundo todo, o novo filme da Marvel Studios já superou a marca de 1,1 bilhão de dólares nas bilheterias.