Antes de falar de como as histórias dos Novos Vingadores realmente se inserem nos acontecimentos de Vingadores vs X-Men, recorrendo ao misticismo de um de seus membros, no número 110 da revista Vingadores as atenções do roteirista Brian Michael Bendis se voltam para uma trama em que vem trabalhando há muito tempo: a relação entre Luke Cage e Jessica Jones.
Com duras decisões e o primeiro choque entre os dois grupos se super-humanos como plano de fundo e ponto de referência, Bendis tenta mostrar como os Novos Vingadores tomaram algum fôlego entre o último suspiro de Norman Osborn e o confronto com os X-Men. E o que podemos perceber é que Luke Cage, que em boa parte de sua carreira foi um herói em segundo plano, está cansado do ônus de estar entre os maiores heróis da Terra.
Seu estresse desemboca para sua relação com Jessica e a filha dos dois, a pequena Danielle, a quem pôde dar muito pouca atenção desde seu nascimento. Além disso, o risco de perder a vida que os três correm constantemente se torna verdadeiramente insuportável para a família.
Mas dessa vez parece a derradeira conversa, o derradeiro acerto de contas entre os dois a respeito de seu futuro. Atendendo à convocação do Capitão América para enfrentar os mutantes sob a liderança de Ciclope, Cage parece ter os dias contados entre os Vingadores, a não ser que decida abrir mão de sua família para permanecer entre eles.
Apesar do estilo arrojado, a arte de Mike Deodato também casa bem com uma história desse tipo, quando ele claramente investe em sua capacidade de delinear emoções por meio de demarcadas expressões entre os personagens centrais.
Apesar de uma conversa necessária, o centro dessa história já parece cansativo para a maioria dos leitores. Resta esperar como toda a comoção em torno de Vingadores vs X-Men vai se resolver, para sabermos se Luke Cage finalmente tomará a decisão que poderá mudar sua vida para sempre.
João
Com duras decisões e o primeiro choque entre os dois grupos se super-humanos como plano de fundo e ponto de referência, Bendis tenta mostrar como os Novos Vingadores tomaram algum fôlego entre o último suspiro de Norman Osborn e o confronto com os X-Men. E o que podemos perceber é que Luke Cage, que em boa parte de sua carreira foi um herói em segundo plano, está cansado do ônus de estar entre os maiores heróis da Terra.
Seu estresse desemboca para sua relação com Jessica e a filha dos dois, a pequena Danielle, a quem pôde dar muito pouca atenção desde seu nascimento. Além disso, o risco de perder a vida que os três correm constantemente se torna verdadeiramente insuportável para a família.
Mas dessa vez parece a derradeira conversa, o derradeiro acerto de contas entre os dois a respeito de seu futuro. Atendendo à convocação do Capitão América para enfrentar os mutantes sob a liderança de Ciclope, Cage parece ter os dias contados entre os Vingadores, a não ser que decida abrir mão de sua família para permanecer entre eles.
Apesar do estilo arrojado, a arte de Mike Deodato também casa bem com uma história desse tipo, quando ele claramente investe em sua capacidade de delinear emoções por meio de demarcadas expressões entre os personagens centrais.
Apesar de uma conversa necessária, o centro dessa história já parece cansativo para a maioria dos leitores. Resta esperar como toda a comoção em torno de Vingadores vs X-Men vai se resolver, para sabermos se Luke Cage finalmente tomará a decisão que poderá mudar sua vida para sempre.
João
