Na última edição, o deus do trovão encontrou seus grandes amigos, os Três Guerreiros. Porém, sua busca ainda prossegue, e, em Novos Vingadores nº58, uma mulher surgirá, trazendo uma grande surpresa. Thor finalmente reencontrará sua amada?
Um convite é entregue na Rodovia Asgard. Nele, o deus do trovão é convidado para uma reunião municipal, na prefeitura de Broxton, onde terá bolo, café e sorvete. Ele poderia levar seus amigos, é claro.
Porém, Thor está mais preocupado com os amigos ausentes. Embora, com o grande auxílio da visão cósmica de Heimdall, muitos asgardianos tenham sido encontrados, ainda existiam desaparecidos. Inclusive, a bela Lady Sif, eterna amada do senhor de Asgard.
Heimdall ainda dá outra notícia preocupante. Muitos asgardianos estavam desaparecendo de sua visão. Ele não acredita que estão morrendo, mas ainda desaparecem e, a medida que isso ocorre, trevas crescentes são sentidas à oeste.
O lugar exato é no deserto, entre Nevada e Novo México. Exatamente para onde se dirige o deus do trovão.
Chegando lá, ele encontra um complexo subterrâneo, aparentemente abandonado. Mas, depois de apenas alguns passos, ele se depara com uma visão estarrecedora.
Várias pessoas aprisionadas, em diversas celas. Ninguém sabe quem ou o que é seu sequestrador, só sabem que foram abduzidos de todas as partes do mundo. Entre os presos, uma bela jovem, vestida de noiva, que diz conhecer o herói.
Nesse instante, ouvem-se pesados passos. O misterioso sequestrador se aproxima, mas não põe medo em Thor, que o desafia corajosamente. O herói nota o silêncio do seu oponente, que continua se aproximando, sem ameaças ou explicações. Porém, é Thor que quase fica sem palavras, tamanha a surpresa que sente quando o sequestrador vêm para a luz.
O Destruidor, uma das maiores armas asgardianas, novamente caminhando. Uma luta titânica imediatamente começa.
Em meio ao combate, Thor divaga com Donald Blake sobre essa situação. Afinal, por que o matador de deuses sequestraria os hospedeiros do povo asgardiano? Com certeza, ele quer impedir que novos deuses ressuscitem. Mas, se era esse o motivo, por que não matar logo todos os hospedeiros? E ainda existe uma questão: qual espírito habita o Destruidor nesse momento?
Thor deixa os questionamentos de lado, levando seu oponente para fora, mantendo as pessoas seguras. Nesse momento, o Destruidor chama Thor de "destruidor", atacando-o violentamente.
Isso não faz sentido, mas Thor revela para Blake que trazer a batalha para fora faz parte de sua estratégia, pois até o Destruidor não poderia fazer frente a um exército asgardiano. Ele abre sua guarda por um momento, apenas para alcançar os céus e convocar, com seu poder, todos os seus companheiros.
Nesse momento, temos a 1ª grande surpresa da edição. O chamado do herói por asgardianos despertou aquele que estava aprisionado no Destruidor, que era ninguém menos que Balder.
Ao lado do caído Destruidor, o grande herói de Asgard revela o que sabe. Ele dedicara sua vida inteira para proteção do reino contra as forças que pretendiam derrubá-lo, até que viu o Ragnarok ocorrer e Asgard ser destruída pelo próprio Thor.
A morte não lhe trouxera paz, pelo contrário, havia uma grande revolta contra si mesmo, por ter falhado na proteção do reino. Algo respondeu a sua ira, convocando-o e aprisionando-o no Destruidor, onde ficou recolhendo asgardianos até o momento.
Dois mistérios para Thor. O que ocorreu com Balder e onde estão os asgardianos que libertou? Ele entra no complexo, mas apenas os antigos hospedeiros ainda estão ali. Eles revelam que as pessoas que sairam deles sumiram, com exceção de uma mulher, que estava dentro da jovem noiva.
O deus do trovão sorri e se dirige até ela. Finalmente, pode contemplar o rosto de sua amada Sif. Porém, a moça diz sentir-se tocada por suas palavras, responde que realmente o conhece bem, mas completa:
-Receio que tenha me confundido com outra, meu irmão.
Pois é, Loki está de volta, mas não exatamente da forma como conhecíamos. Ela explica que não é uma surpresa tão grande ter saído das chamas do Ragnarok diferente, pois não era exatamente de Asgard, mas um rebento dos Gigantes do Gelo.
Ela diz que seu grande propósito era, justamente, causar o Ragnarok. Com ele já realizado, o ciclo estava quebrado e esse era um renascimento, uma nova chance. Não existiam mais intrigas, nem nada porque maquinar. Só queria uma chance de provar seu valor, ou seu irmão poderia matá-la, de forma definitiva, nesse instante mesmo.
Thor diz que a morte e o renascimento de Loki vieram por suas mãos, portanto, ele lhe daria o respeito de ambas. Porém, não deveria abusar dessa confiança, pois não teria outra chance. Por fim, ela pergunta algo que Thor também queria saber: onde estão os asgardianos libertados?
A resposta para essa pergunta e para o que aconteceu ao Balder vêm de uma vez só, em uma cena de flashback. Loki conversa com alguém, revelando que usaria sua habilidade no mundo dos espíritos para atrair Balder e usá-lo contra Thor.
A intenção era óbvia. Loki sabia que seu irmão não iria querer despertar nenhum dos vilões de Asgard, portanto, usaria Balder para reunir em um lugar todos eles, depois induziria um combate para que o deus do trovão fizesse exatamente o que fez.
Pois é, todos os piores vilões asgardianos foram soltos pelo próprio Thor. Caminham pela Terra, considerando as oportunidades até que sejam necessários. Isso, claro, se Loki e seu misterioso interlocutor estiverem de acordo. Ele concorda, revelando-se como o Dr.Destino.
A história termina com os asgardianos comparecendo para a reunião na prefeitura, como tentando compensar o dia terrível e se preparassem para o que há de vir.
Mais uma história excelente dessa nova fase do Thor. J.Michael Straczynski continua mandando bem nos roteiros e Oliver Coipel no lápis. Uma história com um ritmo lento, mas com grande acontecimentos por edição.
Sabia que os vilões asgardianos voltariam, mas quem poderia esperar que fosse tão cedo, todos de uma vez e, ironicamente, pela mão do próprio Thor. Tudo isso ainda ser uma conspiração de Loki, aliado ao Dr.Destino, torna tudo ainda melhor.
Falando no deus da trapaça, ou melhor, na deusa da trapaça, eu gostei bastante dessa mudança. Causa uma certa estranheza inicial, mas casou muito bem no roteiro e gerou um "plot twist" interessante, pois todos esperavam Sif.
Thor entrou na lista de histórias que espero ansiosamente pelo próximo mês.
Eddie
P. S. título do artigo baseado em um filme de James Spader, Peter Gallagher e Andie Macdowell
Um convite é entregue na Rodovia Asgard. Nele, o deus do trovão é convidado para uma reunião municipal, na prefeitura de Broxton, onde terá bolo, café e sorvete. Ele poderia levar seus amigos, é claro.
Porém, Thor está mais preocupado com os amigos ausentes. Embora, com o grande auxílio da visão cósmica de Heimdall, muitos asgardianos tenham sido encontrados, ainda existiam desaparecidos. Inclusive, a bela Lady Sif, eterna amada do senhor de Asgard.
Heimdall ainda dá outra notícia preocupante. Muitos asgardianos estavam desaparecendo de sua visão. Ele não acredita que estão morrendo, mas ainda desaparecem e, a medida que isso ocorre, trevas crescentes são sentidas à oeste.
O lugar exato é no deserto, entre Nevada e Novo México. Exatamente para onde se dirige o deus do trovão.
Chegando lá, ele encontra um complexo subterrâneo, aparentemente abandonado. Mas, depois de apenas alguns passos, ele se depara com uma visão estarrecedora.
Várias pessoas aprisionadas, em diversas celas. Ninguém sabe quem ou o que é seu sequestrador, só sabem que foram abduzidos de todas as partes do mundo. Entre os presos, uma bela jovem, vestida de noiva, que diz conhecer o herói.
Nesse instante, ouvem-se pesados passos. O misterioso sequestrador se aproxima, mas não põe medo em Thor, que o desafia corajosamente. O herói nota o silêncio do seu oponente, que continua se aproximando, sem ameaças ou explicações. Porém, é Thor que quase fica sem palavras, tamanha a surpresa que sente quando o sequestrador vêm para a luz.
O Destruidor, uma das maiores armas asgardianas, novamente caminhando. Uma luta titânica imediatamente começa.
Em meio ao combate, Thor divaga com Donald Blake sobre essa situação. Afinal, por que o matador de deuses sequestraria os hospedeiros do povo asgardiano? Com certeza, ele quer impedir que novos deuses ressuscitem. Mas, se era esse o motivo, por que não matar logo todos os hospedeiros? E ainda existe uma questão: qual espírito habita o Destruidor nesse momento?
Thor deixa os questionamentos de lado, levando seu oponente para fora, mantendo as pessoas seguras. Nesse momento, o Destruidor chama Thor de "destruidor", atacando-o violentamente.
Isso não faz sentido, mas Thor revela para Blake que trazer a batalha para fora faz parte de sua estratégia, pois até o Destruidor não poderia fazer frente a um exército asgardiano. Ele abre sua guarda por um momento, apenas para alcançar os céus e convocar, com seu poder, todos os seus companheiros.
Nesse momento, temos a 1ª grande surpresa da edição. O chamado do herói por asgardianos despertou aquele que estava aprisionado no Destruidor, que era ninguém menos que Balder.
Ao lado do caído Destruidor, o grande herói de Asgard revela o que sabe. Ele dedicara sua vida inteira para proteção do reino contra as forças que pretendiam derrubá-lo, até que viu o Ragnarok ocorrer e Asgard ser destruída pelo próprio Thor.
A morte não lhe trouxera paz, pelo contrário, havia uma grande revolta contra si mesmo, por ter falhado na proteção do reino. Algo respondeu a sua ira, convocando-o e aprisionando-o no Destruidor, onde ficou recolhendo asgardianos até o momento.
Dois mistérios para Thor. O que ocorreu com Balder e onde estão os asgardianos que libertou? Ele entra no complexo, mas apenas os antigos hospedeiros ainda estão ali. Eles revelam que as pessoas que sairam deles sumiram, com exceção de uma mulher, que estava dentro da jovem noiva.
O deus do trovão sorri e se dirige até ela. Finalmente, pode contemplar o rosto de sua amada Sif. Porém, a moça diz sentir-se tocada por suas palavras, responde que realmente o conhece bem, mas completa:
-Receio que tenha me confundido com outra, meu irmão.
Pois é, Loki está de volta, mas não exatamente da forma como conhecíamos. Ela explica que não é uma surpresa tão grande ter saído das chamas do Ragnarok diferente, pois não era exatamente de Asgard, mas um rebento dos Gigantes do Gelo.
Ela diz que seu grande propósito era, justamente, causar o Ragnarok. Com ele já realizado, o ciclo estava quebrado e esse era um renascimento, uma nova chance. Não existiam mais intrigas, nem nada porque maquinar. Só queria uma chance de provar seu valor, ou seu irmão poderia matá-la, de forma definitiva, nesse instante mesmo.
Thor diz que a morte e o renascimento de Loki vieram por suas mãos, portanto, ele lhe daria o respeito de ambas. Porém, não deveria abusar dessa confiança, pois não teria outra chance. Por fim, ela pergunta algo que Thor também queria saber: onde estão os asgardianos libertados?
A resposta para essa pergunta e para o que aconteceu ao Balder vêm de uma vez só, em uma cena de flashback. Loki conversa com alguém, revelando que usaria sua habilidade no mundo dos espíritos para atrair Balder e usá-lo contra Thor.
A intenção era óbvia. Loki sabia que seu irmão não iria querer despertar nenhum dos vilões de Asgard, portanto, usaria Balder para reunir em um lugar todos eles, depois induziria um combate para que o deus do trovão fizesse exatamente o que fez.
Pois é, todos os piores vilões asgardianos foram soltos pelo próprio Thor. Caminham pela Terra, considerando as oportunidades até que sejam necessários. Isso, claro, se Loki e seu misterioso interlocutor estiverem de acordo. Ele concorda, revelando-se como o Dr.Destino.
A história termina com os asgardianos comparecendo para a reunião na prefeitura, como tentando compensar o dia terrível e se preparassem para o que há de vir.
Mais uma história excelente dessa nova fase do Thor. J.Michael Straczynski continua mandando bem nos roteiros e Oliver Coipel no lápis. Uma história com um ritmo lento, mas com grande acontecimentos por edição.
Sabia que os vilões asgardianos voltariam, mas quem poderia esperar que fosse tão cedo, todos de uma vez e, ironicamente, pela mão do próprio Thor. Tudo isso ainda ser uma conspiração de Loki, aliado ao Dr.Destino, torna tudo ainda melhor.
Falando no deus da trapaça, ou melhor, na deusa da trapaça, eu gostei bastante dessa mudança. Causa uma certa estranheza inicial, mas casou muito bem no roteiro e gerou um "plot twist" interessante, pois todos esperavam Sif.
Thor entrou na lista de histórias que espero ansiosamente pelo próximo mês.
Eddie
P. S. título do artigo baseado em um filme de James Spader, Peter Gallagher e Andie Macdowell