O pequeno público que mensalmente procurava nos confins das bancas as pequenas revistas da Geração Marvel que mais lembravam os saudosos formatinhos da época da editora Abril, tiveram uma péssima notícia nas edições de Homem-Aranha e Quarteto Fantástico do mês de Dezembro. Elas decretavam o fim de suas publicações.
Eu, e provavelmente alguns outros leitores, notaram a ausência plena da edição de número 10 da Quarteto Futuro nas bancas, ao longo do mês de outubro. Este foi o primeiro sinal de que as coisas iam mal. Em seguida, a edição 11 de Geração Marvel: Vingadores foi a última de seu título. Depois dela, foi oficializado no fórum Panini que as duas revistas seriam então descontinuadas.
Restavam então, Homem-Aranha e Quarteto Fantástico, que certamente carregavam dois nomes de peso da indústria e que lá fora mantém moderado sucesso entre a gurizada interessada especificamente na linha “Adventures”. Contudo, essa linha certamente já estava fadada ao cancelamento aqui no Brasil.
Restavam então, Homem-Aranha e Quarteto Fantástico, que certamente carregavam dois nomes de peso da indústria e que lá fora mantém moderado sucesso entre a gurizada interessada especificamente na linha “Adventures”. Contudo, essa linha certamente já estava fadada ao cancelamento aqui no Brasil.
Nosso membro e colaborador Fernando Bedin, transcreveu esse texto presente nas revistas Geração Marvel Homem-Aranha #32 e Quarteto Fantástico #12 escrito pelo Editor responsável Rogério Saladino.
Com esta edição, encerramos uma fase de Geração Marvel.
Queremos agradecer a todos os leitores que estiveram conosco, acompanhando fielmente todos os meses as aventuras dos maiores super-heróis do mundo em nossas páginas. Agradecemos também todos os que curtiram as aventuras de nossos heróis, nem que tenha sido apenas uma só delas.
Esta despedida não é, de forma alguma, um ´adeus´. É apenas um ´até logo´, pois jamais deixaremos de lançar boas histórias na banca, jamais deixaremos de publicar as aventuras dos super-heróis mais queridos dos quadrinhos. E acreditamos que você, leitor, também não vai deixar de ler histórias em quadrinhos de supers. Ou melhor, que você não vai deixar de ler, pois é lendo que se cultiva uma das maiores qualidades do ser humano: a cultura (sim! Quadrinhos também é cultura).
Nós esperamos que você, leitor, tenha gostado tanto de ler Geração Marvel quanto nós gostamos de fazer esta revista."
Rogerio Saladino – Editor
Queremos agradecer a todos os leitores que estiveram conosco, acompanhando fielmente todos os meses as aventuras dos maiores super-heróis do mundo em nossas páginas. Agradecemos também todos os que curtiram as aventuras de nossos heróis, nem que tenha sido apenas uma só delas.
Esta despedida não é, de forma alguma, um ´adeus´. É apenas um ´até logo´, pois jamais deixaremos de lançar boas histórias na banca, jamais deixaremos de publicar as aventuras dos super-heróis mais queridos dos quadrinhos. E acreditamos que você, leitor, também não vai deixar de ler histórias em quadrinhos de supers. Ou melhor, que você não vai deixar de ler, pois é lendo que se cultiva uma das maiores qualidades do ser humano: a cultura (sim! Quadrinhos também é cultura).
Nós esperamos que você, leitor, tenha gostado tanto de ler Geração Marvel quanto nós gostamos de fazer esta revista."
Rogerio Saladino – Editor
É com muito pesar que vejo o fim desse investimento. Como comentei anteriormente no Em Foco Definitivo de 2007, tempos atrás ocorreu uma discussão em nossa comunidade em que se questionava o futuro dos quadrinhos em busca dos jovens leitores. Quando a linha Geração Marvel foi anunciada, eu pensei que ela era a resposta a tudo isso.
Contudo, ela não atingiu seu propósito. É difícil saber o que de fato fez sua ruína. A princípio, poderíamos questionar e culpar mais uma vez a nossa “nova geração”, com crianças cada vez mais voltadas para jogos eletrônicos e o mundo virtual, mas isso não conseguiu no entanto derrubar a linha de gibis da Maurício de Souza Produções, por exemplo.
Entrar num mercado de quadrinhos ainda tão atrofiado como o nosso é de fato uma tarefa árdua, tenho que reconhecer. Contudo, as revistas padeciam de sérios problemas que ao meu ver dificultaram seu estabelecimento em terras tupiniquins. Todas elas eram relativamente caras para as poucas páginas que forneciam e pareciam ter uma baixa e péssima distribuição em bancas de jornais e livrarias, mesmo na capital do Eixo do Mal - São Paulo. Esses dois fatores, por si só, já considero bons agravantes para o estabelecimento dos títulos novatos nas prateleiras.
Assim, fica aqui o registro deixado com muita tristeza pelo fim prematuro da série, mas com um pouco de orgulho de colecionador que ainda assim teve a oportunidade de ter divertidas histórias em mãos e a esperança de que um dia elas sejam trazidas num novo formato, talvez com maior interatividade como jogos e brincadeiras para conquistar de fato o público infantil.
Coveiro
Entrar num mercado de quadrinhos ainda tão atrofiado como o nosso é de fato uma tarefa árdua, tenho que reconhecer. Contudo, as revistas padeciam de sérios problemas que ao meu ver dificultaram seu estabelecimento em terras tupiniquins. Todas elas eram relativamente caras para as poucas páginas que forneciam e pareciam ter uma baixa e péssima distribuição em bancas de jornais e livrarias, mesmo na capital do Eixo do Mal - São Paulo. Esses dois fatores, por si só, já considero bons agravantes para o estabelecimento dos títulos novatos nas prateleiras.
Assim, fica aqui o registro deixado com muita tristeza pelo fim prematuro da série, mas com um pouco de orgulho de colecionador que ainda assim teve a oportunidade de ter divertidas histórias em mãos e a esperança de que um dia elas sejam trazidas num novo formato, talvez com maior interatividade como jogos e brincadeiras para conquistar de fato o público infantil.
Coveiro
