Desde o começo do ano, o grupo responsável pela Marvel no Brasil – a Panini – resolveu investir numa nova linha totalmente descompromissada com qualquer cronologia para atender ao grupo mais jovem de leitores. Assim, surgiu “Geração Marvel” que traz, dentre outras coisas, a volta daqueles que outrora foram os mais jovens heróis da editora – O Quarteto Futuro.
Para aqueles que não conhecem esses quatro fedelhos, a primeira edição deste formatinho traz de forma bem engraçada a origem de seus poderes. Tudo contado aos olhos da caçula do time. Essa história resumida é a mesma contada em 1984 na primeira edição do grupo.
Naquele tempo, a Marvel vivia um “boom” de seus principais heróis. X-men e Homem-Aranha viviam ótima fase, e o número de títulos só crescia. Assim, pensando numa nova geração, foi dado a Louise Simonson, June Brigman e Bob Wiacek a tarefa de transformar quatro irmãos em super-heróis.
Naquele tempo, a Marvel vivia um “boom” de seus principais heróis. X-men e Homem-Aranha viviam ótima fase, e o número de títulos só crescia. Assim, pensando numa nova geração, foi dado a Louise Simonson, June Brigman e Bob Wiacek a tarefa de transformar quatro irmãos em super-heróis.
O time composto pela argumentista Louise Simonson, a desenhista June Brigman e o arte-finalista Bob Wiacek.
Na casa dos Powers, bem à beira da costa oeste americana, a pequena Katie observa luzes estranhas no céu. Convence seus pais a deixá-la dormir naquela noite, junto com os irmãos, na varanda, e, na madrugada, tem seu primeiro encontro com o alienígena Aelfyre Whitemane, que combatia uma raça inimiga chamada Snarks bem em nossa órbita. O objetivo do alien era justamente impedir os vilões de raptarem o senhor Power, que criava uma máquina de anti-matéria e que em mãos erradas poderia virar uma arma muito perigosa.
Aelfyre, após exaustivo combate, e vendo que não teria como impedir sozinho o Snarks, vê nos filhos dos Powers a chance de impedir seus inimigos. Então, sacrifica-se, mas deixa de herança para as crianças seus poderes e sua nave inteligente, Friday. Nasce, então, um grupo de heróis.
Aelfyre, após exaustivo combate, e vendo que não teria como impedir sozinho o Snarks, vê nos filhos dos Powers a chance de impedir seus inimigos. Então, sacrifica-se, mas deixa de herança para as crianças seus poderes e sua nave inteligente, Friday. Nasce, então, um grupo de heróis.
O mais velho de todos, Alex, detém o dom de controlar a gravidade. Herda o papel de líder e é cauteloso e responsável. Julie, a segunda mais velha, controla a aceleração. É uma menina doce e estudiosa. Jack torna-se o mestre da densidade e pode controlar sua massa. É um guri rebelde e prepotente. Por fim, a mais jovem deles, Katie, tem o dom mais poderoso e é capaz de disparar rajadas de energia. É uma criança alegre e inocente.
Separadamente, eles são Gráviton, Arco-íris, Densus e Chispinha. Juntos são o Quarteto Futuro. E viveram muitas aventuras por mais de 60 edições na década de 80. Eram completamente integrados na cronologia. Viveram aventuras com o Homem-Aranha, ajudaram os X-men no Massacre de Mutantes, aliaram-se a Manto e Adaga e, por fim, toparam algumas vezes com o alien Beta Ray Bill.
Separadamente, eles são Gráviton, Arco-íris, Densus e Chispinha. Juntos são o Quarteto Futuro. E viveram muitas aventuras por mais de 60 edições na década de 80. Eram completamente integrados na cronologia. Viveram aventuras com o Homem-Aranha, ajudaram os X-men no Massacre de Mutantes, aliaram-se a Manto e Adaga e, por fim, toparam algumas vezes com o alien Beta Ray Bill.
Durante esse tempo, novos membros se juntaram a equipe Power. Logo nas primeiras edições, Franklin Richards, filho do Casal Fantástico, foi o mais novo entre eles, mas não menos poderoso. Mais tarde, Kofi, um jovem alienígena da mesma raça de Aelfyre, ajudou o grupo por umas cinco edições contra os inimigos Snarks.
Mas como acontece com todas as crianças, elas cresceram, e, quando chegaram à adolescência, foram esquecida pelos editores. Alex, por um tempo, foi membro dos Novos Guerreiros e Jullie recentemente ingressou o grupo Excelsior, visto nas histórias dos Fugitivos.
A essência de heróis mirins se perdeu por muito tempo, mas graças a um novo time criativo composto por Mark Sumerak e GuriHiru, eles voltaram. O estilo é completamente “cartunesco”, próprio para crianças, mas preserva em muito a personalidade original de cada um deles.
A essência de heróis mirins se perdeu por muito tempo, mas graças a um novo time criativo composto por Mark Sumerak e GuriHiru, eles voltaram. O estilo é completamente “cartunesco”, próprio para crianças, mas preserva em muito a personalidade original de cada um deles.
Originalmente são publicados como minisséries de quatro em quatro edições. Os primeiros números são exclusivamente focado neles. Depois, as edições foram voltadas aos encontros com X-men, Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, Vingadores, Hulk, Homem de Ferro e muitos outros que ainda virão.
Atualmente, no Brasil, estamos na edição 10, com a minissérie do Homem-Aranha e, pelo visto, a tendência é ter mais e mais edições pro futuro. É a única da Geração Marvel que perco alguns trocados bem recompensados. É uma ótima maneira de matar saudades de outros tempos!
Atualmente, no Brasil, estamos na edição 10, com a minissérie do Homem-Aranha e, pelo visto, a tendência é ter mais e mais edições pro futuro. É a única da Geração Marvel que perco alguns trocados bem recompensados. É uma ótima maneira de matar saudades de outros tempos!
Coveiro
